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EUA e Reino Unido pedem cessar-fogo imediato no Iêmen

"Não podemos enfatizar o quão urgente é acabar com a violência no Iêmen", disse o ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson


	Iêmen: no último dia 8 de outubro, 140 pessoas morreram em um bombardeio em Sana, a capital iemenita
 (Khaled Abdullah / Reuters)

Iêmen: no último dia 8 de outubro, 140 pessoas morreram em um bombardeio em Sana, a capital iemenita (Khaled Abdullah / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2016 às 15h09.

Londres — O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, pediram neste domingo que as partes envolvidas no conflito no Iêmen iniciem um cessar-fogo "nas próximas horas".

"Este é o momento de implementar um cessar-fogo incondicional e de sentar-se à mesa de negociações. Não podemos enfatizar o quão urgente é acabar com a violência no Iêmen", afirmou Kerry em Londres, segundo o jornal "The Guardian".

Os chefes das diplomacias americana e britânica mantiveram um encontro com o enviado especial do secretário-geral da ONU para o Iêmen, Ismail Ould Sheikh Ahmed, e também com representantes de Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

No dia 8 de outubro, 140 pessoas morreram em um bombardeio em Sana, a capital iemenita, do qual os rebeldes houthis xiitas apontaram a coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita como responsável.

Nesta semana, os Estados Unidos realizaram seus primeiros ataques no Iêmen, onde bombardearam três radares litorâneos dos rebeldes em resposta ao lançamento de mísseis contra um de suas embarcações militares nas águas do Mar Vermelho.

Devido à evolução do conflito, o Reino Unido adiantou na sexta-feira que vai propor ao Conselho de Segurança da ONU uma resolução para exigir um cessar-fogo.

Na tarde de hoje, Kerry e Johnson se reúnem com diplomatas europeus para discutir possíveis soluções para a violência na Síria, depois que um encontro realizado ontem na Suíça, que contou com a participação do ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, terminou sem acordo para conter a violência em Aleppo. EFE

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