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EUA e países europeus pedem acordo político na Líbia

No caos, Líbia conta com dois parlamentos que disputam o poder, um em Trípoli e outro em Tobruk (leste) reconhecido pela comunidade internacional

O enviado da ONU para a Líbia, Bernardino León: no caos, Líbia conta com dois parlamentos que disputam o poder, um em Trípoli e outro em Tobruk (leste) reconhecido pela comunidade internacional (Odd Andersen/AFP)

O enviado da ONU para a Líbia, Bernardino León: no caos, Líbia conta com dois parlamentos que disputam o poder, um em Trípoli e outro em Tobruk (leste) reconhecido pela comunidade internacional (Odd Andersen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 12h24.

Washington - Os Estados Unidos e cinco países europeus pediram aos dois parlamentos rivais na Líbia que aceitem o projeto de acordo proposto pela ONU no âmbito das negociações para resolver a crise naquele país.

Vítima do caos desde a queda do regime de Muanmar Kadhafi em 2011, a Líbia conta com dois parlamentos - e com dois governos - que disputam o poder, um em Trípoli e outro em Tobruk (leste) reconhecido pela comunidade internacional.

Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Espanha e Estados Unidos pediram na terça-feira às partes que ratifiquem um projeto de acordo que discutirão durante um novo encontro na quinta-feira no Marrocos.

"Convocamos todas as partes na Líbia a assinar o acordo político apresentado pelas Nações Unidas nos próximos dias", indicaram as seis nações em um comunicado conjunto.

O emissário da ONU para a Líbia, Bernardino León, havia se mostrado otimista na segunda-feira sobre a possibilidade de alcançar um acordo sobre um governo de união nacional, baseado em um quarto texto apresentado pelas Nações Unidas.

"Acreditamos que este documento está bem pensado, que significa uma base equilibrada para chegar a um acordo que responda às expectativas urgentes do povo líbio e que assegure a unidade da Líbia", declararam os países, reafirmando seu apoio à proposta da ONU.

As delegações representantes dos dois parlamentos, que estão reunidas desde quinta-feira passada em Skhirat (noroeste), mantiveram pela primeira vez neste domingo discussões diretas.

Por outro lado, os seis países expressaram sua profunda preocupação com a violência atual na Líbia e a expansão do terrorismo no país.

A última versão do projeto de acordo da ONU prevê a criação durante um ano de um governo de união e a designação de um primeiro-ministro.

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