Mundo

EUA e Otan finalizarão missão de combate no Afeganistão em 2013

O secretário de Defesa acrescentou que EUA e Otan pedirão colaboração aos aliados árabesara financiar o Exército e a Polícia afegã a longo prazo

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 14h54.

Washington - Estados Unidos e Otan porão fim a sua missão de combate no Afeganistão em 2013 e assumirão um papel de apoio e formação das forças de segurança afegãs, informou nesta quarta-feira o secretário de Defesa americano, Leon Panetta.

'Esperamos que na metade do segundo semestre de 2013 sejamos capazes de fazer a transição de um papel de combate a um de treinamento, assessoria e assistência', disse Panetta aos jornalistas que viajavam com ele a Bruxelas, onde deve assistir às reuniões da Otan esta semana.

Panetta disse que as forças dos EUA e a Otan seguiriam participando ativamente das operações das forças afegãs, uma vez que, embora o Exército afegão tenha crescido em tamanho e capacidade, continua sendo dependente dos militares americanos para o controle aéreo, a movimentação de tropas, as provisões e a assistência médica.

'Ainda estaremos envolvidos em um papel bastante importante, mas não será um papel de combate formal como o que temos agora, embora isso não quer dizer que não estaremos prontos para o combate', acrescentou o secretário de Defesa.

No entanto, apesar do fim da missão de combate, Panetta advertiu que as tropas americanas terão uma presença permanente no Afeganistão para auxiliar também nas operações antiterroristas.

O secretário de Defesa acrescentou que EUA e Otan pedirão colaboração aos aliados árabes, além de a Japão, Coreia do Sul e outros países, para financiar o Exército e a Polícia afegã a longo prazo.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)GuerrasOtanPaíses ricos

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia