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EUA e Japão vão liberar US$ 200 milhões para crise no Mali

Durante uma conferência de doadores para a intervenção militar africana, que ocorreu na Etiópia há uma semana, a Alemanha já havia anunciado a doação de US$ 20 milhõe


	Helicóptero francês pousa no Mali: o governo francês, que mantém 2 mil soldados no Mali, comprometeu-se a repassar US$ 47 milhões.
 (AFP/ Fred Dufour)

Helicóptero francês pousa no Mali: o governo francês, que mantém 2 mil soldados no Mali, comprometeu-se a repassar US$ 47 milhões. (AFP/ Fred Dufour)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 12h00.

Brasília – Os Estados Unidos e o Japão vão reforçar, nos próximos dias, o apoio da comunidade internacional ao combate à atuação das forças extremistas no Mali, no Norte da África. O governo norte-americano se comprometeu a repassar US$ 96 milhões para financiar as intervenções das tropas africanas no país. O Japão informou que vai aportar US$ 120 milhões para a ajuda aos refugiados e a outras pessoas afetadas pela crise.

Durante uma conferência de doadores para a intervenção militar africana, que ocorreu na Etiópia há uma semana, a Alemanha já havia anunciado a doação de US$ 20 milhões. O governo francês, que mantém 2 mil soldados no Mali, comprometeu-se a repassar US$ 47 milhões para apoiar o enfrentamento aos rebeldes.

O apoio da comunidade internacional também inclui a ajuda do governo do Canadá, que ofereceu US$ 13 milhões, e da China, que anunciou o repasse de US$ 1 milhão para a União Africana.

A Comunidade Econômica dos Estados Oeste Africano calcula que serão necessários, pelo menos, US$ 950 milhões para financiar as tropas e eliminar a presença dos islamitas no Norte do Mali. De acordo com o presidente do conselho, Alassane Ouatarra, ainda são necessários 10 mil soldados, e não apenas os 3,3 mil militares que haviam sido calculados inicialmente pelas autoridades.

A União Africana disse que vai participar com US$ 50 milhões, enquanto a União Europeia vai fornecer 50 milhões de euros, além do envio de instrutores militares ao Mali.

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