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EUA e Israel assinam acordo para ajuda militar de US$38 bi

Acordo vai permitir que Israel modernize a maior parte dos seus aviões de combate, melhore a mobilidade das forças terrestres e fortaleça o sistemas antimísseis


	Militares em Israel: acordo vai permitir que Israel modernize a maior parte dos seus aviões de combate, melhore a mobilidade das forças terrestres e fortaleça o sistemas antimísseis
 (Baz Ratner/Reuters)

Militares em Israel: acordo vai permitir que Israel modernize a maior parte dos seus aviões de combate, melhore a mobilidade das forças terrestres e fortaleça o sistemas antimísseis (Baz Ratner/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2016 às 17h56.

Washington - Os Estados Unidos vão dar a Israel 38 bilhões de dólares em ajuda militar durante uma década, o maior pacote desse tipo da história norte-americana, sob um acordo divulgado nesta semana e assinado nesta quarta-feira.

O acordo, cujos detalhes foram relatados antes pela Reuters, vai permitir que Israel modernize a maior parte dos seus aviões de combate, melhore a mobilidade das suas forças terrestres e fortaleça os seus sistemas antimísseis, disse uma importante autoridade dos EUA.

Ao mesmo tempo que o pacote consiste na maior ajuda militar norte-americana já dada para um país, ele envolve concessões do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de acordo com autoridades dos dois lados.

Essas concessões incluem a promessa de Israel de não buscar fundos adicionais do Congresso para além do que será garantido anualmente no novo pacote e de terminar um acerto especial que permite que o país gaste parte da ajuda norte-americana na sua própria indústria de defesa, em vez de em armas fabricadas pelos EUA, afirmaram as autoridades.

O memorando de entendimento dos 38 bilhões de dólares cobre os anos fiscais de 2019 a 2028 dos EUA e substitui o atual memorando de 30 bilhões de dólares assinado em 2007 e que termina no fim do ano fiscal de 2018.

"O primeiro-ministro Netanyahu e eu estamos confiantes de que o novo memorando vai trazer uma contribuição significativa para a segurança israelense no que continua a ser uma vizinhança perigosa”, disse o presidente dos EUA, Barack Obama, em comunicado por escrito.

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