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EUA e França concordam em recorrer à Otan na Líbia

Consenso ocorreu em um telefonema entre o presidente americano e o governante francês

Obama manifestou satisfação com Sarkozy sobre a redução das forças de Kadafi na Líbia (The White House)

Obama manifestou satisfação com Sarkozy sobre a redução das forças de Kadafi na Líbia (The White House)

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Da Redação

Publicado em 23 de março de 2011 às 07h00.

Paris - O presidente francês, Nicolás Sarkozy, e o colega americano, Barack Obama, que conversaram por telefone nesta terça-feira sobre a intervenção na Líbia, "concordaram sobre as modalidades de utilização das estruturas de comando da Otan no apoio à coalizão", segundo um comunicado oficial.

Poucos minutos antes, a Casa Branca tinha anunciado que os Estados Unidos, França e Grã-Bretanha tinham concordado que a Otan deveria ter "um papel-chave" no comando da operação militar da coalizão internacional na Líbia.

Obama ligou para Sarkozy "para analisar a situação na Líbia", informou o palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, em comunicado.

"Os dois presidentes destacaram com satisfação que as operações dirigidas pela coalizão permitiram limitar o número de vítimas entre as populações civis e reduziram as capacidades do coronel Kadafi de utilizar a força contra seu povo", afirma o texto.

Os dois presidentes "concordaram sobre a necessidade de prosseguir com os esforços para garantir a plena aplicação das resoluções 1970 e 1973" do Conselho de Segurança da ONU, que têm por objetivo proteger a população líbia das forças pró-Kadafi.

Por último, indica a presidência francesa, Obama e Sarkozy "concordaram sobre as modalidades de utilização das estruturas de comando da OTAN no apoio à coalizão".

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