Mundo

EUA e Cuba assinam acordo contra terrorismo e tráfico de drogas

Trump, que assume o cargo na sexta-feira, ameaçou colocar fim à frágil distensão nas relações entre os países caso Cuba não faça mais concessões

Bandeira da Cuba: presidente dos EUA, Barack Obama, melhorou as relações entre os países e aliviou sanções econômicas (foto/Getty Images)

Bandeira da Cuba: presidente dos EUA, Barack Obama, melhorou as relações entre os países e aliviou sanções econômicas (foto/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 09h44.

Havana - Os Estados Unidos e Cuba assinaram na segunda-feira um acordo de cooperação na luta contra o terrorismo, o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro e outras atividades criminais, a poucos dias da posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

Trump, que assume o cargo na sexta-feira, ameaçou colocar fim à frágil distensão nas relações entre os países caso Cuba não faça mais concessões. É esperado que Trump revise a política em relação à ilha.

"O acordo irá estabelecer um marco no trabalho para fortalecer nossa sociedade contra o terrorismo, a luta contra o narcotráfico e contra a lavagem de dinheiro", informou a Casa Branca em comunicado.

Os países também anunciaram, na quinta-feira, um acordo para cooperar em questões imigratórias e colocar fim a uma política de 20 anos que garantia residência a cubanos que chegassem aos Estados Unidos sem visto.

O presidente dos EUA, Barack Obama, melhorou as relações entre os países e aliviou certas sanções econômicas, mas não levantou o embargo, algo que só pode ser feito pelo Congresso. Todas as medidas feitas por Obama podem ser retiradas por Trump.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaCubaDonald TrumpEstados Unidos (EUA)TerrorismoTráfico de drogas

Mais de Mundo

Grupos armados bloqueiam distribuição de ajuda humanitária em Gaza

Assembleia da França decide sobre acordo UE-Mercosul nesta terça em meio a protestos

Israel se pronuncia sobre acordo de cessar-fogo com o Hezbollah

Presidente do Chile, Gabriel Boric é denunciado por assédio sexual; político nega: 'infundado'