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EUA e Coreia do Sul debatem sobre Coreia do Norte

Enquanto isso, o clima já é de pré-guerra na ilha de Guam, território americano em meio ao Pacífico que recebeu ameaças da Coreia do Norte

Guam: apesar do ar de normalidade, território americano sob ameaça ampliou o nível de alerta (Erik de Castro/Reuters)

Guam: apesar do ar de normalidade, território americano sob ameaça ampliou o nível de alerta (Erik de Castro/Reuters)

EH

EXAME Hoje

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 06h28.

Última atualização em 14 de agosto de 2017 às 10h45.

O mais alto oficial do Exército americano, o General Joseph Dunford, se reúne com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, em Seul, nesta segunda-feira. Durante sua visita à Ásia, Dunford, principal assessor militar do presidente e do secretário de Defesa, deve visitar também China e Japão, países preocupados com a escalada de tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.

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Na última semana, o presidente Donald Trump e o presidente Kin Jon-un trocaram ameaças de “fogo e fúria”, nas palavras do próprio Trump, após o líder norte-coreano divulgar que o país conseguiu desenvolver uma ogiva nuclear em miniatura que pode ser acoplada a qualquer míssil. O objetivo principal do país tem sido realizar com sucesso um lançamento que consiga atingir o território americano mesmo à longa distância.

No domingo, o diretor da CIA, agência de inteligência americana, Mike Pompeo, e o tenente general do Exército, Herbert McMaster, tentaram apaziguar os ânimos, afirmando que uma guerra com a Coreia do Norte não é iminente, contradizendo o tom bélico de seu próprio presidente. A China, que é o principal parceiro comercial da Coreia do Norte, pediu aos dois lados que parem de trocar palavras que possam agravar a crise, mas admitiu que não tem conseguido convencer o governo norte-coreano a parar seu programa nuclear.

Enquanto isso, o clima já é de pré-guerra na ilha de Guam, território americano em meio ao Pacífico que recebeu ameaças da Coreia do Norte. Os moradores foram oficialmente informados de que há um risco iminente de ataque de mísseis, e foram orientados a “não olhar para a bola de fogo”, porque pode cegar, e a “deitar no chão e cobrir a cabeça”. O Japão também está se preparando, e passou o final de semana instalando interceptores de mísseis nas cidades de Shimane, Hiroshima, Ehime e Kochi, que integram o plano de ataques norte-coreano.

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