Mundo

EUA e China discordam sobre tratamento dado ao caso Snowden

EUA disseram que estavam decepcionados com a conduta da China, depois que Hong Kong permitiu que Snowden deixasse seu território


	Fotos de Edward Snowden, ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança, e do presidente dos EUA, Barack Obama, nas manchetes de jornais em inglês e chinês, em Hong Kong
 (Bobby Yip/Reuters)

Fotos de Edward Snowden, ex-funcionário da Agência Nacional de Segurança, e do presidente dos EUA, Barack Obama, nas manchetes de jornais em inglês e chinês, em Hong Kong (Bobby Yip/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 20h46.

Washington - Autoridades dos Estados Unidos e da China discordaram acentuadamente nesta quinta-feira em relação ao tratamento dado ao caso do ex-funcionário de espionagem norte-americano Edward Snowden, segundo declarações após a conclusão de negociações bilaterais.

Os Estados Unidos disseram que estavam decepcionados com a conduta da China, depois que Hong Kong permitiu que Snowden deixasse seu território, um sinal de racha entre as duas maiores economias do mundo.

"Ficamos decepcionados com a forma como as autoridades de Pequim e Hong Kong lidaram com o caso Snowden, o que prejudicou o nosso esforço para construir a confiança necessária para gerir questões difíceis", disse o secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos, Bill Burns.

O conselheiro de Estado da China, Yang Jiechi, afirmou que as ações de Hong Kong estavam em conformidade com a lei. "Sua abordagem é irrepreensível", disse ele sobre Hong Kong.

O desacordo foi uma conclusão surpreendente da série de reuniões do Diálogo Estratégico e Econômico EUA-China de dois dias em Washington.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosÁsiaEstados Unidos (EUA)ChinaEspionagemEdward SnowdenNSA

Mais de Mundo

Comício de político e ex-astro do cinema deixa 40 mortos na Índia

Trump ameaça demissões em massa caso governo paralise

Trump insinua um avanço nas negociações de paz no Oriente Médio

Prefeito de Nova York, Eric Adams, desiste de disputar reeleição