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EUA e Afeganistão resolvem impasse sobre pacto de segurança

Aimal Faizi, porta-voz do presidente Hamid Karzai, disse que acordo permitirá às tropas americanas entrar nos lares afegãos, após a retirada das forças da Otan


	Exército no Afeganistão: autoridades em Washington afirmaram que algumas "questões finais" sobre acordo de pacto de segurança ainda devem ser decididas
 (Sabine Siebold/Reuters)

Exército no Afeganistão: autoridades em Washington afirmaram que algumas "questões finais" sobre acordo de pacto de segurança ainda devem ser decididas (Sabine Siebold/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 17h41.

Os governos do Afeganistão e dos Estados Unidos chegaram a um acordo sobre um ponto de atrito no crucial pacto de segurança, a apenas dois dias de sua votação por líderes políticos e tribais afegãos, informou uma autoridade local nesta terça-feira.

Aimal Faizi, porta-voz do presidente Hamid Karzai, disse à imprensa em Cabul que o acordo permitirá às tropas americanas entrar nos lares afegãos, após a retirada das forças da Otan, em 2014, pondo fim ao impasse que ameaça a continuidade do diálogo.

A entrada nas residências será permitida somente em "circunstâncias extraordinárias" e em caso de risco iminente à vida.

Faizi declarou que o presidente Karzai e o secretário de Estado americano, John Kerry, conversaram por telefone nesta terça, nas negociações finais para um Tratado Bilateral de Segurança (BSA, na sigla em inglês), que moldará a futura presença militar dos EUA nesse país.

O porta-voz contou que ambos os lados concordaram com a cláusula de "exceção extraordinária". Ele acrescentou que o presidente Barack Obama deve escrever a Karzai para lhe garantir que as tropas americanas não "farão um uso equivocado" das revistas e que "essas circunstâncias extraordinárias serão estritamente definidas".

Autoridades em Washington afirmaram, porém, que algumas "questões finais" ainda devem ser decididas.

"Ainda não chegamos lá. Há algumas questões finais, nas quais estamos trabalhando", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

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