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EUA dizem ter realizado com sucesso teste antimíssil continental

Exercício militar ocorre ao mesmo tempo em que a Coreia do Norte avança rapidamente na realização de testes com mísseis balísticos

Pentágono ressaltou que a operação é considerada complexa por causa das distâncias e porque envolve dois armamentos (U.S. Air Force/Getty Images/Getty Images)

Pentágono ressaltou que a operação é considerada complexa por causa das distâncias e porque envolve dois armamentos (U.S. Air Force/Getty Images/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 31 de maio de 2017 às 07h39.

Última atualização em 31 de maio de 2017 às 10h51.

O Pentágono informou nesta terça-feira (30) que um teste de defesa antimíssil foi realizado com sucesso nas Ilhas Marshall. Para o teste, militares fizeram um ataque simulado com um míssil balístico intercontinental.

O exercício militar ocorre ao mesmo tempo em que a Coreia do Norte avança rapidamente na realização de testes com mísseis balísticos.

O antimíssil é lançado para barrar um outro artefato, também em movimento. Segundo o Departamento de Defesa norte-americano, um míssil ICBM foi lançado do Atol Kwajalein, nas ilhas Marshall, em direção ao sul do Alasca.

A partir daí, um outro foi disparado de uma base aérea na Califórnia para interceptá-lo.

O Pentágono ressaltou que a operação é considerada complexa por causa das distâncias e porque envolve dois armamentos.

Segundo Jim Syring, diretor da Agência de Defesa de Mísseis, que integra o Pentágono, o sistema é de "vital importância" para proteger o país. Segundo ele, com o teste foi possível comprovar que os Estados Unidos têm um instrumento viável contra uma ameaça real, referindo-se às atividades da Coreia do Norte.

Segundo o Pentágono, outros testes semelhantes já tinham sido realizados entre 2009 e 2014. Desde então, em um total de 17 testes do sistema, nove atingiram o alvo com sucesso. Até agora já foram gastos US$ 40 bilhões com o programa e o Pentágono pediu um reforço no orçamento de 2018.

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