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EUA dizem que países reunidos em Lima apoiam bloqueio à Venezuela

Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira o bloqueio de todas as propriedades do governo venezuelano

Venezuela: Juan Guaidó afirmou que as sanções americanas buscam "proteger os venezuelanos" (Guadalupe Pardo/Reuters)

Venezuela: Juan Guaidó afirmou que as sanções americanas buscam "proteger os venezuelanos" (Guadalupe Pardo/Reuters)

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AFP

Publicado em 6 de agosto de 2019 às 11h55.

Última atualização em 6 de agosto de 2019 às 11h57.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, disse nesta terça-feira que os países reunidos em Lima para uma conferência sobre a Venezuela apoiam o bloqueio contra o governo de Caracas anunciado na segunda-feira pelo presidente americano Donald Trump.

"Vou me encontrar com autoridades do Grupo de Lima, de governos ocidentais que se opõem ao regime de Maduro. Eles todos apoiam essa medida", disse Bolton na capital peruana à rede americana Fox News.

Na noite de segunda-feira, Trump anunciou o bloqueio das "propriedades do governo venezuelano devido à continuação da usurpação do poder pelo regime ilegítimo de Nicolás Maduro".

O anúncio foi feito na véspera da conferência sobre a Venezuela em Lima, onde a delegação dos Estados Unidos - composta por Bolton e pelo secretário do Comércio Wilbur Ross - anunciará "ações de grande escala" contra o governo de Maduro.

O líder opositor, Juan Guaidó, reconhecido pelos Estados Unidos como presidente interino da Venezuela, afirmou que o  bloqueio imposto por Washington ao governo de Nicolás Maduro busca "proteger os venezuelanos".

 

"Esta ação é consequência da soberba de uma usurpação inviável e indolente. Aqueles que a mantêm, beneficiando-se da fome e da dor dos venezuelanos, devem saber que há consequências", escreveu Guaidó no Twitter.

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