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EUA dizem que há prova de ataque químico na Síria

Embaixadora americana na ONU afirmou que há provas do ataque químico em Duma e que os EUA ainda não tomou decisão sobre resposta ao ataque

Ataque químico: EUA condenam o uso de aramas químicas na Síria e pretende responder (Ammar Abdullah/Reuters)

Ataque químico: EUA condenam o uso de aramas químicas na Síria e pretende responder (Ammar Abdullah/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de abril de 2018 às 11h47.

Última atualização em 13 de abril de 2018 às 12h35.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, afirmou nesta sexta-feira que há "prova" do suposto ataque químico de sábado passado na Síria e considerou necessário responder para conter o uso deste tipo de armamento.

Haley, ao chegar a uma reunião do Conselho de Segurança (CS), disse que EUA, França e Reino Unido fizeram análise do ocorrido em Duma e concordam que foram usadas armas químicas.

"Há provas de que isto aconteceu", disse Haley, defendendo que não se pode permitir a normalização do uso de armas químicas, mas confirmou que seu país ainda não tomou uma decisão definitiva sobre o que fará em resposta.

A diplomata defendeu a importância de não se precipitar nessa reação e defendeu, nesse sentido, a gestão do presidente americano, Donald Trump.

Segundo Haley, antes de fazer qualquer coisa, é importante ter provas e tomar as precauções necessárias.

A embaixadora, que ontem esteve nas reuniões mantidas na Casa Branca para discutir a resposta ao suposto ataque químico, disse hoje que voltará a Washington.

Haley retornará depois que o Conselho de Segurança da ONU analisar a situação na Síria a pedido da Rússia, a quem Haley voltou a acusar de bloquear qualquer ação desde as Nações Unidas para conter o uso de armas químicas por parte dos seus aliados de Damasco.

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