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EUA dizem que faltou vontade às forças iraquianas contra EI

O secretário de Defesa Ash Carter disse neste domingo que as forças iraquianas não mostraram vontade de lutar contra o Estado Islâmico durante a queda de Ramadi


	Soldado iraquiano: "As forças iraquianas simplesmente não mostraram vontade de lutar", disse secretário
 (AFP/ Ahmad Al-Rubaye)

Soldado iraquiano: "As forças iraquianas simplesmente não mostraram vontade de lutar", disse secretário (AFP/ Ahmad Al-Rubaye)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2015 às 15h57.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, disse neste domingo que as forças iraquianas não mostraram vontade de lutar contra o Estado Islâmico durante a queda de Ramadi, uma semana atrás, e as forças americanas estão tentando encorajá-los a enfrentar os militantes mais diretamente.

"As forças iraquianas simplesmente não mostraram vontade de lutar", disse Carter ao programa "State of the Union" da CNN. "Eles tinham muito mais homens que o adversário, e mesmo assim recuaram".

Carter disse que, por enquanto, os Estados Unidos continuarão a contribuir com ataques aéreos e fornecendo equipamentos e treinamento às forças iraquianas, mas Washington está monitorando a situação de perto.

"Ataques aéreos são eficientes, mas nem eles nem nada que podemos fazer pode substituir a vontade de lutar dos iraquianos. Eles que precisam vencer o ISIS e mantê-los vencidos", disse.

Ele disse que o exército americano não recomendou nenhuma mudança, por enquanto, no apoio que Washington está dando ao Iraque.

"Se chegar o momento em que precisaremos mudar a forma como apoiamos as forças iraquianas, faremos essa recomendação", disse Carter, ao ser perguntado sobre os apelos de legisladores republicanos para que os Estados Unidos auxiliem o Iraque no combate terrestre também.

Michele Flournoy, executiva chefe do Centro para uma Nova Segurança na América, disse à CNN que Washington precisava pressionar o governo iraquiano a fornecer mais recursos para as tribos sunitas no oeste do Iraque, que tem mais "vontade política de lutar" que as forças iraquianas.

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