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EUA dizem que Brasil está "sob escrutínio e pressão" mundial

O porta-voz da Casa Branca disse que o Brasil está "sob escrutínio e pressão" mundial, uma vez que a crise política coincide com a organização das Olimpíadas


	O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest: "não se pode negar que este é um momento difícil para o Brasil e os funcionários governamentais que tentam liderar esse país"
 (Larry Downing/Reuters)

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest: "não se pode negar que este é um momento difícil para o Brasil e os funcionários governamentais que tentam liderar esse país" (Larry Downing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 16h35.

Washington - O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse nesta quarta-feira que o Brasil está "sob escrutínio e pressão" mundial, uma vez que a crise política coincide com a organização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, mas destacou que confia na superação desses desafios.

"Não se pode negar que este é um momento difícil para o Brasil e os funcionários governamentais que tentam liderar esse país", afirmou Earnest em sua entrevista coletiva diária.

"O Brasil está sob os focos internacionais, porque receberá os Jogos Olímpicos, portanto estão sujeitos a certo escrutínio e pressão, e os Estados Unidos estarão lá para ajudar nosso amigo a responder aos desafios", acrescentou o porta-voz.

Perguntado pelo processo contra a presidente Dilma Rousseff, que pode ser afastada hoje do cargo durante 180 dias pelo Senado, Earnest reiterou a posição já expressada pela Casa Branca em várias ocasiões.

"Temos confiança na durabilidade das instituições democráticas do Brasil para superar esta agitação política", ressaltou.

"O Brasil tem um sistema de leis, uma democracia madura e um sistema estabelecido para lidar" com crises como a de agora, e "devem ser seguidas as regras que guiam essa democracia", especificou Earnest.

Em relação ao grande número de casos de zika no Brasil e a proximidade dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, o porta-voz lembrou que os Estados Unidos "ofereceram assistência às autoridades brasileiras à medida que tentam conter essa ameaça" e assegurar "o bem-estar dos atletas de todo o mundo".

"Apoiaremos qualquer esforço nesse sentido", declarou Earnest, que concluiu dizendo não saber ainda se o presidente americano, Barack Obama, viajará ao Brasil para as Olimpíadas. 

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