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EUA dizem que aumentarão escudo para proteger Coreia do Sul

O Pentágono anunciou na sexta-feira a instalação de até 14 interceptadores terrestres de mísseis, que se somarão aos 30 já existentes

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 08h40.

Seul - O subsecretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, reafirmou nesta segunda-feira o compromisso do governo americano de proteger a Coreia do Sul frente a ameaça da vizinha Coreia do Norte por meio do escudo antimísseis, que poderá ser reforçado.

"Nos mantemos firmes em nosso compromisso da dissuasão oferecida pelo escudo antimísseis dos EUA. Nossos recursos militares estarão à disposição de nossos aliados", disse Carter, que está realizando uma viagem a Seul.

O Pentágono anunciou na sexta-feira a instalação de até 14 interceptadores terrestres de mísseis, que se somarão aos 30 já existentes, ação que pretende "se adiantar ao avanço no desenvolvimento norte-coreano de mísseis balísticos", explicou hoje o subsecretário de Defesa dos Estados Unidos.

A Coreia do Norte vem ameaçando Seul com promessas de iniciar uma guerra. Carter afirmou ainda que os cortes no orçamento anunciados pelo governo de Obama não afetarão a preparação militar das forças conjuntas dos EUA e Coreia do Sul em território sul-coreano.

Seul e Washington estão realizando exercícios militares conjuntos anuais em território sul-coreano, que foram duramente condenados pelo regime comunista de Kim Jong-un, que os considerou "testes para uma invasão".

Como resposta aos exercícios e as recentes sanções impostas pela ONU em retaliação ao último teste militar norte-coreano, o regime cortou a linha de comunicação entre as duas Coreias na aldeia fronteiriça de Panmunjom, declarou "completamente nulo" o cessar-fogo estabelecido com Seul em 1953 e ameaçou o vizinho com um "ataque nuclear preventivo". 

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