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EUA dizem não querer guerra, mas a desnuclearização norte-coreana

O secretário de Defesa americano também pediu que o regime liderado por Kim Jong-un pare as provocações que poderiam desencadear "uma catástrofe"

EUA: "nosso objetivo não é a guerra, mas a completa, verificável e irreversível desnuclearização da península coreana", disse Mattis (Toru Hanai/Reuters)

EUA: "nosso objetivo não é a guerra, mas a completa, verificável e irreversível desnuclearização da península coreana", disse Mattis (Toru Hanai/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 06h27.

Seul - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, afirmou nesta sexta-feira que Washington "não tem como objetivo alvo a guerra" com a Coreia do Norte, mas iniciar um processo para conseguir a "completa desnuclearização" da península coreana.

Mattis fez estas declarações no primeiro dia de sua viagem para a Coreia do Sul, durante sua visita a um ponto de controle da fronteira e a Zona de Segurança Conjunta (JSA), que faz parte da zona desmilitarizada que divide as duas Coreias.

"Como deixou claro o secretário de Estado (Rex Tillerson), nosso objetivo não é a guerra, mas a completa, verificável e irreversível desnuclearização da península coreana", disse o chefe do Pentágono, em declarações divulgadas pela agência de notícias sul-coreana "Yonhap".

Mattis também pediu que o regime liderado por Kim Jong-un pare as provocações que poderiam desencadear "uma catástrofe", durante a sua visita ao posto da fronteira que está localizado a poucos metros do território norte-coreano, onde esteve acompanhado pelo seu colega sul-coreano, Song Young-moo.

Song, por sua vez, destacou que os mísseis balísticos e as bombas nucleares que o regime de Pyongyang testou de forma insistente "são armas que não se podem usadas", e ameaçou o país vizinho com "represálias da sólida aliança entre Washington e Seul" se continuar com seus testes armamentísticos.

A viagem de Mattis para a Coreia do Sul está focada em discutir como lidar com os desafios de Pyongyang junto ao Exército e o governo sul-coreanos, e faz parte de uma excursão asiática que onde também visitou Filipinas e Tailândia.

Após visitar a DMZ, o secretário americano deve se reunir hoje com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, segundo o escritório presidencial de Seul.

O encontro servirá como preparação para o encontro entre Moon e o presidente americano Donald Trump, que acontecerá no próximo dia 7 de novembro, em Seul, para abordar o problema norte-coreano num momento em que a tensão recuou após o silêncio de Pyongyang nas últimas semanas.

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