O governo dos Estados Unidos informou que está em contato com Seul e acompanha de perto a situação, após o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, ter declarado lei marcial no país nesta terça, 3, pela primeira vez desde o início da era democrática.

“A Administração (dos EUA) está em contato com o governo da República da Coreia e monitora de perto a situação”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca em um comunicado.

Yoon anunciou a implementação dessa medida excepcional em um discurso televisionado, no qual acusou o principal bloco da oposição, o Partido Democrático (PD), que tem maioria parlamentar, de realizar “atividades anti-estatais”.

Ocupação militar da Assembleia Nacional

Além disso, o presidente classificou o bloco de oposição como “forças pró-norte-coreanas”. Em virtude da lei marcial, o comando militar anunciou que estão proibidas as atividades da Assembleia Nacional e dos partidos políticos, assim como a convocação de protestos ou manifestações. As tropas ocuparam o complexo da Assembleia Nacional como parte da medida de repressão.