Mundo

EUA querem que países árabes suspendam bloqueio ao Catar

A pequena nação do Golfo Pérsico sofre desde o começo de junho com diversas sanções de países árabes, que o acusam de financiar grupos extremistas

Catar: Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito impuseram sanções ao Catar no mês passado (Hamad I Mohammed/Reuters)

Catar: Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito impuseram sanções ao Catar no mês passado (Hamad I Mohammed/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 21 de julho de 2017 às 11h47.

Última atualização em 21 de julho de 2017 às 11h48.

Washington - O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, disse nesta sexta-feira que os Estados Unidos estão satisfeitos com os esforços do Catar para implementar um acordo para combater o financiamento ao terrorismo assinado na semana passada, e fez um apelo a países árabes para que suspendam o bloqueio imposto à pequena nação do Golfo Pérsico.

"Eles têm sido muito agressivos na implementação do acordo, então acho que estamos satisfeitos com os esforços que eles estão levando em frente", disse Tillerson a repórteres antes de uma reunião com o chanceler de Omã, Yusuf bin Alawi bin Abdullah, no Departamento de Estado.

Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito impuseram sanções ao Catar no mês passado, acusando o país de financiar grupos extremistas e de se aliar ao Irã, arqui-inimigo dos países árabes do Golfo. Doha nega as acusações.

"Espero que os quatro países consideram, como um sinal de boa vontade, suspender esse bloqueio que realmente está tendo o maior dos efeitos negativos sobre o povo do Catar", disse Tillerson.

Acompanhe tudo sobre:TerrorismoEstados Unidos (EUA)Catar

Mais de Mundo

Guerrilheiro mais procurado da Colômbia afirma que não vai se render

Coreia do Norte testa mísseis antiaéreos em meio a exercícios militares dos EUA e da Coreia do Sul

Texas adota mapa eleitoral para preservar maioria legislativa de Trump, de olho nas eleições de 2026

Índia anuncia suspensão parcial de remessas postais aos EUA após mudança em tarifas