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EUA estão dispostos a proibir laptops em todos os voos

Um computador poderia ser usado para acionar uma bomba a bordo de um avião, segundo os serviços de inteligência

Avião: Em 21 de março, as autoridades americanas proibiram os passageiros partindo de oito países árabes de transportar laptops (nikename/Thinkstock)

Avião: Em 21 de março, as autoridades americanas proibiram os passageiros partindo de oito países árabes de transportar laptops (nikename/Thinkstock)

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AFP

Publicado em 28 de maio de 2017 às 12h57.

As autoridades americanas estão dispostas a proibir os computadores portáteis na cabine em todos os voos com destino aos Estados Unidos, em razão de uma "ameaça real", indicou neste domingo (28) o secretário de Segurança Interna, John Kelly.

"Há uma ameaça real (...) Esta é realmente a obsessão dos terroristas: derrubar um avião em pleno voo, particularmente um avião americano, cheio de americanos a bordo", declarou John Kelly na Fox News.

Em 21 de março, as autoridades americanas proibiram os passageiros partindo de dez aeroportos em oito países árabes e na Turquia de transportar laptops, tablets e outros dispositivos eletrônicos maiores que um celular na cabine.

Posteriormente, indicou que essas restrições poderiam ser estendidas para outras regiões, incluindo Europa.

Os Estados Unidos dispõem de informações dos serviços de inteligência segundo as quais um laptop poderia ser usado para acionar uma bomba a bordo de um avião.

Os especialistas americanos e a Comissão Europeia multiplicam os contatos para discutir as condições desta possível proibição.

Uma proibição americana sobre laptops poderia semear o caos nos aeroportos europeus, com mais de 3.250 voos semanais previstos neste verão entre os países da União Europeia e os Estados Unidos, de acordo com dados da indústria aérea.

Os oito países cujos aeroportos estão atualmente abrangidos pela proibição de eletrônicos em voos para os Estados Unidos são a Turquia, Jordânia, Egito, Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Emirados Árabes Unidos e Marrocos.

Em março, seguindo o exemplo de Washington, a Grã-Bretanha adotou uma medida semelhante limitada a seis países: Turquia, Líbano, Jordânia, Egito, Tunísia, Arábia Saudita.

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