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EUA destravam iPhone de atirador e retiram ação judicial

Mas a luta maior sobre a aplicação da lei de acesso a informação criptografada não se encerrou


	Apple: mas a luta maior sobre a aplicação da lei de acesso a informação criptografada não se encerrou
 (Dado Ruvic / Reuters)

Apple: mas a luta maior sobre a aplicação da lei de acesso a informação criptografada não se encerrou (Dado Ruvic / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2016 às 14h07.

São Francisco - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse ter conseguido desbloquear um iPhone usado por um dos atiradores de San Bernardino, e retirou sua ação judicial contra a Apple, encerrando uma batalha legal, mas deixando o conflito mais amplo sobre criptografia não resolvido.

O fim abrupto de um confronto, que transpassou a indústria de tecnologia, foi uma vitória para a Apple, que se opôs veementemente à ordem obtida pelo Departamento de Justiça que requeria que a empresa desenvolvesse um novo software para entrar no iPhone.

"Desde o começo, nós nos opusemos à demanda do FBI que a Apple desenvolvesse uma entrada alternativa no iPhone porque acreditamos que isto é errado e poderia criar um precedente perigoso", disse a Apple em um comunicado na segunda-feira.

"Como resultado da desistência do governo, nada disso aconteceu. Este caso nunca deveria ter sido trazido à tona."

Mas a luta maior sobre a aplicação da lei de acesso a informação criptografada não se encerrou. A indústria tecnológica é inflexível no entendimento de que qualquer coisa que ajude as autoridades a burlar os recursos de segurança dos produtos de tecnologia irá comprometer a segurança de todos.

No centro da questão estava o iPhone usado por Rizwan Farook, do casal de atiradores do ataque de dezembro em San Bernardino, na Califórnia, no qual 14 pessoas foram mortas e 22 feridas.

O casal morreu em uma troca de tiros com a polícia após o ataque.

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