Mundo

EUA defendem taxação sobre movimentações financeiras internacionais

Brasília - Às vésperas da reunião do G20, o secretário do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, apelou hoje (23) para que a comunidade internacional adote medidas mais sólidas para supervisionar o mercado de derivativos financeiros. Geithner disse que é necessário "gerir a falência das instituições financeiras" e estabelecer a "transparência" na divulgação de […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - Às vésperas da reunião do G20, o secretário do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, apelou hoje (23) para que a comunidade internacional adote medidas mais sólidas para supervisionar o mercado de derivativos financeiros. Geithner disse que é necessário "gerir a falência das instituições financeiras" e estabelecer a "transparência" na divulgação de dados.

"[As propostas incluem] a mudança em curso para maior poupança nos Estados Unidos, que terá de ser complementada por um crescimento mais forte da iniciativa interna no Japão e nos países superavitários da União Europeia, e o crescimento sustentado da iniciativa privada, além de maior flexibilidade política cambial na China", disse Geithner.

Em seguida, o secretário acrescentou que "dentro do G20, temos um amplo consenso sobre os principais elementos e devemos ser capazes de avançar com o acordo sobre as reformas essenciais".

O secretário defendeu ainda medidas que favoreçam a implementação de medidas para superar os efeitos de crises econômicas em cada país. "Nós concordamos sobre a necessidade de empreender reformas econômicas que tanto ajudam a suportar a demanda de curto prazo e de longo prazo [como] aumentar o potencial de crescimento".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vários chefes de Estado e Governo estarão reunidos, no próximo fim de semana, na cúpula do G20, em Toronto, no Canadá. Os temas discutidos vão desde a conjuntura econômica mundial, passando pela crise europeia, até a reformulação do Fundo Monetário Internacional (FMI), além das sanções ao Irã.

A chanceler alemã, Ângela Merkel, antecipou que vai defender o imposto sobre transações financeiras internacionais, assim como os Estados Unidos, tema que é polêmico. O Brasil, a Índia e a Argentina têm restrições à proposta.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Países ricosPolítica fiscal

Mais de Mundo

Brasil está confiante de que Trump respeitará acordos firmados na cúpula do G20

Controle do Congresso dos EUA continua no ar três dias depois das eleições

China reforça internacionalização de eletrodomésticos para crescimento global do setor

Xiaomi SU7 atinge recorde de vendas em outubro e lidera mercado de carros elétricos