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EUA declaram milícia egípcia organização terrorista

Departamento de Estado americano declarou a milícia extremista egípcia Ansar Beit al Maqdis um grupo terrorista


	Departamento de Estado americano: Departamento de Estado disse que o grupo tem uma ideologia similar a da Al Qaeda
 (Nicholas Kamm/AFP)

Departamento de Estado americano: Departamento de Estado disse que o grupo tem uma ideologia similar a da Al Qaeda (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 14h03.

Washington - O Departamento de Estado dos Estados Unidos declarou nesta quarta-feira a milícia extremista egípcia Ansar Beit al Maqdis (Seguidores da Casa de Jerusalém) um grupo terrorista.

A organização é responsável pelo atentado a bomba cometido em fevereiro contra um ônibus de turistas na Península do Sinai, que deixou três sul-coreanos e um egípcio mortos.

O Departamento de Estado disse que o grupo tem uma ideologia similar a da Al Qaeda, mas por enquanto não é uma ramificação formal do grupo terrorista sunita.

A designação da organização como terrorista permitirá o congelamento dos bens do grupo que estão sob jurisdição americana, e ações contra aqueles que fornecerem ajuda material ou financeira para a milícia.

A Ansar Beit al Maqdis foi fundada em 2011, em pleno caos egípcio gerado pelas revoltas que provocaram a queda do regime autoritário de Hosni Mubarak e, segundo os Estados Unidos, "mantém um foco local", embora tenha atacado alvos externos no Sinai.

A Península do Sinai se tornou um foco de instabilidade, onde operam vários grupos extremistas, que aumentaram suas ações contra as forças de segurança desde o golpe militar que derrubou o presidente islamita Mohammed Mursi.

Em meados de 2012, a milícia islâmica atacou um oleoduto na região e, posteriormente, lançou foguetes contra a cidade israelense de Eilat e um posto na fronteira.

O grupo mantém seus atos terroristas contra forças de segurança no Sinai e ampliou seu alcance até o Cairo, onde praticou ataques com até quatro carros-bombas, que deixaram seis mortos e 70 feridos.

Em setembro de 2013, a organização tentou assassinar o ministro do Interior egípcio, Mohamed Ibrahim, e em janeiro atacou funcionários do órgão de segurança do governo de transição do país. 

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