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EUA declaram membros do Hamas e Hezbollah como terroristas

Três representantes do grupo palestino e um do grupo libanês foram incluídos na lista de terroristas internacionais


	Do Hamas foram incluídos Mohammad Deif, líder do grupo e chefe das brigadas Ezzedin al-Qassam, além de Yehia Sinwar e Rawhi Mushtaha
 (AFP)

Do Hamas foram incluídos Mohammad Deif, líder do grupo e chefe das brigadas Ezzedin al-Qassam, além de Yehia Sinwar e Rawhi Mushtaha (AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2015 às 17h28.

Atlanta - Os Estados Unidos inscreveram hoje (8) três altos representantes do grupo palestino Hamas e um membro do grupo libanês Hezbollah, em sua lista terroristas internacionais.

Do Hamas foram incluídos, Mohammad Deif, líder do grupo e chefe das brigadas Ezzedin al-Qassam, além de Yehia Sinwar e Rawhi Mushtaha.

Os dois últimos estiveram em poder do Exército israelense, mas, em 2011, haviam sido libertos em uma negociação pela liberdade do soldado israelita Gilad Shalit.

O quarto nome incluído na lista é o libanês Samir Kuntar, do Hezbollah. Ele viveu quase 30 ano em uma prisão israelita, condenado por um triplo homicídio em 1979.

A informação sobre a inclusão dos integrantes do Hamas na lista de terroristas foi repassada pelo departamento de Estado norte-americano.

De acordo com o comunicado divulgado hoje, a inclusão na lista determina o congelamento de bens dos indivíduos que estejam nos Estados Unidos, além da proibição de que cidadãos norte-americanos façam transações comerciais com os citados.

Dentre os quatro nomes anunciados, o que tem maior relevância na hierarquia do Hamas é Mohammad Deif. O paradeiro dele é desconhecido, e ele é procurado pelo exército de Israel.

O departamento de Estado detalhou que Deif tornou-se conhecido por ordenar atentados suicidas e raptos de soldados israelitas. "Ele tem 50 anos e é responsável por duros ataques ao exército israelense", descreve o comunicado.

“No conflito de 2014 entre Israel e o Hamas, Deif foi o cérebro da estratégia ofensiva do grupo islâmico palestiniano", diz.

Os outros dois, Yahya Sinuar e Rauhi Muchtaha, fazem parte do quadro do Hamas, mas são considerados membros fundadores das brigadas Ezzedin al-Qassam, pelo departamento de Estado.

Eles foram detidos por Israel em 1988, por “atividade terrorista”, e libertados em outubro de 2011, quando foi feito um acordo pela troca de cerca de mil prisioneiros palestinos pela libertação do soldado israelita Gilad Shalit, de nacionalidade franco-isralense, que permaneceu cinco anos em poder do Hamas.

O libanês Samir Kuntar teria sido acolhido pelo Hezbollah, de acordo com a justificativa do departamento de Estado. "Kuntar tornou-se um dos mais eloquentes porta-vozes do grupo", segundo o texto.

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