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EUA declara que Hong Kong não é mais autônoma, e província pode ser punida

Governo dos Estados Unidos está avaliando suspender as tarifas preferenciais de Hong Kong para exportação ao país

Hong Kong: China quer estabelecer leis de segurança nacional à ex-colônia britânica (kan wang/Getty Images)

Hong Kong: China quer estabelecer leis de segurança nacional à ex-colônia britânica (kan wang/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 27 de maio de 2020 às 14h39.

Última atualização em 27 de maio de 2020 às 17h00.

O governo dos Estados Unidos está avaliando suspender as tarifas preferenciais de Hong Kong para exportação aos Estados Unidos como parte de sua resposta ao plano da China de estabelecer leis de segurança nacional à ex-colônia britânica, disseram pessoas familiarizadas com o assunto nesta quarta-feira.

Tal medida, após declaração do Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, de que Hong Kong não é mais autônoma o suficiente em relação à China para merecer tratamento comercial especial, poderia colocar os produtos de Hong Kong sob as mesmas tarifas que o presidente Donald Trump tem aplicado às exportações da China continental, disseram as fontes.

O escritório do Ministério das Relações Exteriores da China em Hong Kong e o chefe da segurança da cidade defenderam na última segunda-feira as leis de segurança nacional propostas descrevendo alguns atos em protestos pró-democracia em massa ocorridos no ano passado como terrorismo.

A legislação de segurança, alguns detalhes da qual foram anunciados na semana passada, almeja combater a secessão, a subversão e atividades terroristas, e pode levar agências de inteligência chinesas a montarem bases na semiautônoma Hong Kong, um dos maiores pólos financeiros do mundo.

Ativistas e políticos pró-democracia dizem que a legislação poderia erodir as liberdades de Hong Kong, garantidas pela fórmula “um país, dois sistemas” mediante a qual o Reino Unido devolveu o território de sua antiga colônia à China em 1997.

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