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EUA debatem possível ataque a Coreia do Norte, diz jornal

Segundo o jornal The Wall Street Journal, funcionários do governo discutem a possibilidade de realizar um ataque limitado no país

Kim Jong-Un: "WSJ" assegura que esse eventual ataque militar de alcance limitado faria o regime norte-coreano "sangrar pelo nariz" (KCNA/Reuters)

Kim Jong-Un: "WSJ" assegura que esse eventual ataque militar de alcance limitado faria o regime norte-coreano "sangrar pelo nariz" (KCNA/Reuters)

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EFE

Publicado em 9 de janeiro de 2018 às 14h34.

Última atualização em 9 de janeiro de 2018 às 14h47.

Nova York - Funcionários do governo dos Estados Unidos estão debatendo a possibilidade de realizar um ataque limitado na Coreia do Norte sem que o mesmo leve a uma guerra generalizada na Península Coreana, informou nesta terça-feira o jornal "The Wall Street Journal (WSJ)".

Em uma nota publicada hoje, o "WSJ" afirmou que essa possibilidade está sendo debatida de forma cautelosa na administração de Donald Trump.

O "WSJ" assegura que esse eventual ataque militar de alcance limitado faria o regime norte-coreano "sangrar pelo nariz" e seria lançado como uma resposta a qualquer teste nuclear ou de mísseis balísticos da Coreia do Norte.

A operação teria como objetivo mostrar ao regime de Kim Jong-un "o preço que ele poderia pagar por seu comportamento", segundo o "WSJ".

A nota chega no mesmo dia em que representantes das duas Coreias se sentaram em uma mesa de negociações, pela primeira vez em dois anos, para analisar a possível participação de atletas norte-coreanos nos Jogos Olímpicos de Inverno em PyeongChang.

Segundo o "WSJ", o debate sobre se esse ataque eventual é factível leva em consideração os perigos de que o mesmo possa resultar em uma reação armada completa por parte do regime da Coreia do Norte.

A informação indica que, mesmo assim, o governo Trump segue focado em buscar um amplo esforço diplomático para convencer a Coreia do Norte a encerrar seu programa nuclear e de mísseis balísticos.

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