Mundo

EUA darão US$ 7 milhões à Ucrânia para reconstrução do leste

A região é local de combate entre o Exército e as milícias separatistas pró-Rússia

Policial ucraniano em região destruída no leste do país (REUTERS/Gleb Garanich)

Policial ucraniano em região destruída no leste do país (REUTERS/Gleb Garanich)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2014 às 06h51.

Washington - Os Estados Unidos fornecerão uma ajuda de US$ 7 milhões para a Ucrânia para a reconstrução de determinadas regiões do leste do país, local de combate entre o Exército e as milícias separatistas pró-Rússia, além de outras medidas, como restaurar o acesso à água potável e oferecer tratamentos médicos.

O vice-presidente americano, Joe Biden, propôs essas medidas ao primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, em uma ligação telefônica na qual também falaram sobre as reformas econômicas de Kiev, o estado do conflito no leste e a investigação sobre o acidente envolvendo o Boeing 777 da Malaysia Airlines, informou a Casa Branca em comunicado.

Dos US$ 7 milhões que os Estados Unidos oferecerão à Ucrânia, US$ 1 milhão corresponde a uma nova parcela de ajuda e o montante total servirá para restaurar o acesso à água potável, proporcionar tratamentos médicos e para a reconstrução de projetos e de infraestruturas nas áreas atingidas pelo conflito.

A Ucrânia persiste com as operações militares contra as milícias separatistas pró-russas no leste do país, apesar da incerteza gerada pela renúncia de Yatseniuk.

O primeiro-ministro anunciou sua renúncia na última quinta-feira, depois que a coalizão de governo rachou, quando os deputados se negaram a apoiar uma reforma tributária imprescindível, na opinião de Yatseniuk, para financiar a campanha militar contra os separatistas.

Os analistas ucranianos consideram muito provável que, após a reunião extraordinária da Rada Suprema (Parlamento) no próximo dia 31, por ocasião da renúncia do chefe do governo, Yatseniuk permanecerá como primeiro-ministro e terá suas posições fortalecidas.

As cidades de Lugansk e Donetsk, que juntas somavam cerca de 1,4 milhões de habitantes antes do conflito, são os principais alvos das forças governamentais, que pouco a pouco diminuem o cerco em torno dos dois principais pontos de resistência dos separatistas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'