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EUA dão prazo de dias para implementação de acordo

Segundo autoridade, país só vai esperar mais alguns dias para que Rússia cumpra sua parte no acordo internacional para aliviar a tensão na Ucrânia


	Homem armado vestido com uniforme militar sem identificação é visto em cidade ucraniana
 (Kirill Kudryavtsev/AFP)

Homem armado vestido com uniforme militar sem identificação é visto em cidade ucraniana (Kirill Kudryavtsev/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2014 às 18h27.

Bruxelas - A Rússia não cumpriu a sua parte no acordo internacional para aliviar a tensão na Ucrânia, e os Estados Unidos só vão esperar mais alguns "dias" para que o pacto seja implementado, disse uma autoridade sênior norte-americana nesta quarta-feira.

"A Rússia não tomou as medidas que precisa tomar" no âmbito do acordo alcançado em Genebra, na semana passada, disse o embaixador dos EUA na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Daniel Baer.

Sob o acordo, a União Europeia, a Rússia, a Ucrânia e os EUA concordaram que os grupos armados ilegais na Ucrânia recuariam em um processo a ser supervisionado pela OSCE, uma organização voltada para a segurança da Europa.

Mas assim que o acordo foi assinado, ambos os lados começaram a trocar acusações mútuas sobre o não cumprimento dos compromissos assumidos, enquanto os rebeldes pró-Moscou desmentiram a promessa de desocupar edifícios.

Baer disse que a solução era a Rússia agir.

"Se (o acordo) fracassar, será porque a Rússia não conseguiu conter as suas ações negativas e destrutivas e se mover para um caminho construtivo", disse ele em um evento de Bruxelas organizado pelo instituto alemão Fundo German Marshall.

Questionado sobre quanto tempo os EUA vão esperar até que o acordo de Genebra seja implementado, Baer não quis dar um prazo a repórteres em um evento separado, mas disse que "estamos falando aqui de dias".

Os EUA e a União Europeia estenderam a ameaça de novas sanções à Rússia se o país não implementar o acordo de Genebra.

O chanceler russo, Sergei Lavrov, acusou anteriormente os EUA de estar por trás da agitação política na Ucrânia e disse que Moscou iria reagir se os seus interesses fossem atacados.

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