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EUA criticam proposta da China para fornecedores

Washington - O subsecretário de Assuntos Internacionais do Departamento de Tesouro dos EUA, Lael Brainard, criticou a nova proposta sobre regras para compras governamentais levada pela China à Organização Mundial do Comércio (OMC). "A proposta faz progressos em algumas áreas, mas não avança o suficiente em uma série de outras áreas", comentou. Na semana passada, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Washington - O subsecretário de Assuntos Internacionais do Departamento de Tesouro dos EUA, Lael Brainard, criticou a nova proposta sobre regras para compras governamentais levada pela China à Organização Mundial do Comércio (OMC). "A proposta faz progressos em algumas áreas, mas não avança o suficiente em uma série de outras áreas", comentou.

Na semana passada, Pequim se ofereceu para aumentar o acesso de empresas estrangeiras às compras governamentais, respondendo às queixas internacionais de que o governo chinês discrimina fornecedores que não são do país. A China propôs as novas regras como parte de seu esforço para se tornar membro do Acordo sobre Licitações Governamentais (GPA) da OMC.

Esta não é a primeira vez que as propostas da China são rejeitadas por ser consideradas irrelevantes ou discriminatórias. Autoridades comerciais da União Europeia também criticaram a proposta, embora a considerem uma melhora em relação à oferta anterior.

Os conteúdos da nova proposta não foram tornados públicos. Pessoas que leram cópias do documento dizem que a proposta atende a uma série de reclamações sobre o texto anterior, de 2007. A nova versão reduz o período de transição exigido para a implementação do acordo de 15 para 5 anos, por exemplo, e acrescenta mais 15 agências do governo central chinês cujas aquisições serão cobertas pelo acordo, segundo uma fonte que teve acesso à proposta.

Legisladores norte-americanos responderam às regras da China sobre aquisições governamentais elaborando a legislação conhecida como "Buy American" (compre produtos norte-americanos), para desencorajar importações de países que não tenham assinado o GPA.

Brainard, falando durante evento no Instituto Peterson para a Economia Internacional, disse que as provisões do "Buy American" deveriam ter alertado os chineses e outros países que não são signatários do GPA de que "eles deveriam realmente acelerar seus próprios processos, para ser partes desse amplo acordo". As informações são da Dow Jones.
 

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