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EUA criticam bombardeiros russos na Venezuela: "Mandamos navio-hospital"

Segundo os EUA, foi enviada uma esquadrilha de aviões russos que inclui dois bombardeiros estratégicos T-160, capazes de carregar bombas nucleares

Aviões russos fazem exercícios militares na região do Cáucaso (Sergei Savostyanov/Getty Images)

Aviões russos fazem exercícios militares na região do Cáucaso (Sergei Savostyanov/Getty Images)

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EFE

Publicado em 10 de dezembro de 2018 às 20h10.

Washington - O coronel Robert Manning, porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, criticou com veemência nesta segunda-feira, 10, o envio de bombardeiros russos à Venezuela e citou o envio de navio-hospital à região como exemplo do compromisso de Washington com a região.

"O enfoque dos EUA sobre a região difere do enfoque da Rússia. No meio da tragédia, a Rússia envia bombardeiros à Venezuela e nós mandamos um navio-hospital", declarou Manning durante uma entrevista coletiva realizada hoje no Pentágono.

O militar se referia com estas palavras ao USNS Comfort, que partiu em meados de outubro rumo à América Central e à América do Sul para oferecer ajuda sanitária aos milhares de refugiados venezuelanos amparados por diversos países da região.

"Enquanto nós oferecemos ajuda humanitária, a Rússia envia bombardeiros", lamentou Manning em referência ao envio uma esquadrilha de aviões russos, incluindo dois bombardeiros estratégicos T-160, capazes de carregar bombas nucleares, segundo informou o Ministério de Defesa da Rússia em comunicado.

Manning pediu ao governo do presidente Nicolás Maduro para "concentrar-se em oferecer ajuda humanitária para aliviar o sofrimento da sua gente", ao invés de aceitar ajuda militar do Kremlin.

"O mais importante aqui é que nós estamos do lado do povo da Venezuela durante um momento de necessidade e isso é o que o USNS Comfort simboliza", destacou.

De acordo com os dados divulgados hoje pela Defesa dos EUA, desde que iniciou sua missão, há oito semanas, a equipe médica do navio-hospital ofereceu tratamento médico a mais de 20.000 civis e executou 600 operações. A tripulação do Comfort inclui mais de 200 médicos, enfermeiras e técnicos militares americanos, assim como 60 voluntários profissionais médicos e dentistas de ONGs.

 

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