Mundo

EUA corta tarifas para automóveis da União Europeia para 15%

Maior parte das tarifas revisadas entrará em vigor para os produtos da União Europeia enviados a partir de 1º de setembro

Publicado em 24 de setembro de 2025 às 14h03.

Última atualização em 24 de setembro de 2025 às 14h06.

Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) formalizaram um acordo nesta quarta-feira, 24, que prevê um corte retroativo de 15% nas tarifas sobre importações de automóveis.

O novo acordo tarifário inclui várias isenções para setores como aviação, peças de aviões, medicamentos genéricos e seus componentes, além de certos recursos naturais escassos, como cortiça e determinados metais e minérios.

As exceções passarão a vigorar retroativamente em relação à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, em agosto, mantendo tarifas mais baixas para esses produtos, com base nas taxas de nação mais favorecida (MFN).

A maior parte das tarifas revisadas entrará em vigor para os produtos da União Europeia enviados a partir de 1º de setembro. A redução das tarifas para automóveis e suas peças dependia da adoção de legislação pela UE que diminuísse as tarifas sobre produtos industriais dos EUA e alguns itens agrícolas não sensíveis.

A União Europeia cumpriu com a exigência em 28 de agosto, e atualmente está implementando as mudanças, o que possibilitou ao governo dos EUA aplicar retroativamente a nova tarifa sobre os automóveis.

Antes da redução, os veículos estavam sujeitos a uma tarifa de 25%, além de um imposto adicional de 2,5%.

Com o acordo, a União Europeia terá um limite de tarifa de 15% sobre a maioria de suas exportações para os Estados Unidos.

Essa taxa não se acumula com tarifas específicas do setor, e a UE espera que a nova tarifa também cubra quaisquer impostos futuros que possam ser aplicados a medicamentos e chips.

Porém, as negociações sobre a redução das tarifas sobre aço e alumínio ainda não avançaram substancialmente, com o bloco enfrentando tarifas de 50% sobre as exportações desses produtos para os EUA.

Outros produtos que já estão sujeitos a tarifas superiores a 15% sob os arranjos de MFN continuarão com os encargos elevados.

Acompanhe tudo sobre:União EuropeiaEstados Unidos (EUA)TarifasDonald Trump

Mais de Mundo

Governo Milei faz compras secretas de dólares para conter valorização do peso na Argentina, diz site

Alerta de drones fecha aeroporto da Dinamarca pela segunda noite seguida

Forte tempestade deixa ao menos três mortos e 400 mil desabrigados nas Filipinas

Trump veta planos de Israel sobre anexação da Cisjordânia: 'Não vai acontecer'