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EUA contratarão 15 mil agentes para reforçar controle migratório

Contratações integram as novas diretrizes para proteger a fronteira e realizar as deportações de imigrantes ilegais

Patrulhamento: normas foram assinadas pelo secretário de Segurança Nacional (Mark Ralston/AFP)

Patrulhamento: normas foram assinadas pelo secretário de Segurança Nacional (Mark Ralston/AFP)

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EFE

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 14h11.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2017 às 14h18.

Washington - O governo de Donald Trump estabeleceu nesta terça-feira as novas diretrizes de controle migratório nos Estados Unidos, entre elas acelerar o processo de deportação de imigrantes ilegais e contratar 15 mil novos agentes migratórios.

As novas normas, assinadas pelo secretário de Segurança Nacional, John Kelly, contemplam a contratação de dez mil novos agentes para o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) e cinco mil para o Escritório de Alfândegas e Fronteiras (CBP).

"O auge da imigração ilegal na fronteira sul ultrapassou as agências e os recursos federais e criou uma significativa vulnerabilidade na segurança nacional", ressalta o documento.

A mudança implica uma perseguição não só aos imigrantes ilegais acusados de crimes violentos, mas também àqueles que tenham "abusado" dos benefícios públicos ou que, "de acordo com um agente de imigração, possam representar risco para a segurança pública e segurança nacional".

O Departamento de Segurança Nacional, acrescenta, "não eximirá classes ou categorias" de imigrantes ilegais de "uma potencial aplicação da lei", ou seja, de uma deportação.

Isto representa uma notável mudança em relação às diretrizes do governo de Barack Obama, que ordenava não deportar com base em violações menores da lei, como dirigir sem licença ou com faróis apagados.

Por outro lado, o Executivo de Trump outorga maior capacidade legal aos agentes migratórios federais, assim como permitirá que agentes estaduais ou locais possam se somar a estes trabalhos de controle migratório.

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