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EUA continuarão com operações no Golfo apesar de advertência iraniana

Washington seguirá mobilizando suas unidades militares no Golfo de acordo com suas necessidades apesar das ameaças feitas pelo país

Segundo comunicado, 'os movimentos dos porta-aviões no Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz - via estratégica para o trânsito marítimo do petróleo - respondem a um compromisso militar americano de longa data' (AFP/Arquivo / Ronald Reeves)

Segundo comunicado, 'os movimentos dos porta-aviões no Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz - via estratégica para o trânsito marítimo do petróleo - respondem a um compromisso militar americano de longa data' (AFP/Arquivo / Ronald Reeves)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 19h04.

Washington -  O Pentágono afirmou nesta terça-feira que o tráfego de navios de guerra dos Estados Unidos pelo Estreito de Ormuz é necessário para o abastecimento das missões de Washington no Golfo Pérsico e continuarão normalmente.

Na quinta-feira passada, o porta-aviões americano John C. Stennis e seu grupo de batalha abandonaram o Golfo e hoje em Teerã o chefe das Forças Armadas iranianas, general Ataolah Salehí, disse que a embarcação não deveria retornar ao local.

'Aconselhamos ao navio americano que saiu do Estreito de Ormuz e se dirigiu ao Mar de Omã que não retorne ao Golfo Pérsico', declarou Salehí.

O porta-voz do Pentágono, George Little, destacou em comunicado em Washington que o tráfego pelo Estreito de Ormuz, que liga o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã, é necessário para a provisão das missões americanas na região.

O funcionário acrescentou que Washington seguirá mobilizando suas unidades militares no Golfo de acordo com suas necessidades apesar das ameaças iranianas.

O comunicado acrescenta que 'os movimentos dos porta-aviões no Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz - via estratégica para o trânsito marítimo do petróleo - respondem a um compromisso militar americano de longa data'.

'Nossas passagens pelo Estreito de Ormuz acontecem conforme à lei internacional que garante o direito de passagem a nossos navios', salientou Little.

'Estamos comprometidos com a proteção das regras do comércio marítimo, base da prosperidade internacional, e essa é uma das razões principais da presença militar (dos EUA) na região', concluiu. 

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