Avião: Havana aceitou a entrada em seu espaço aéreo de caças norte-americanos (Larsen Hakon Mosvold/AFP)
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2014 às 14h36.
São Paulo - As autoridades norte-americanas continuam em busca do avião monomotor que caiu na sexta-feira no litoral da Jamaica, com pelo menos três pessoas a bordo, em um acidente que gerou uma rara coordenação entre Cuba e Estados Unidos.
A guarda costeira dos Estados Unidos assegurou neste sábado que haviam três pessoas no monomotor e que se supõe que não haja sobreviventes. Na sexta-feira foi confirmada a presença de dois ocupantes.
A guarda costeira disse que está ajudando as autoridades jamaicanas nas buscas do avião, um monomotor Socata TBM-700.
Um porta-voz do legislador de Nova York Joseph Morelle informou na sexta-feira que um empresário do setor imobiliário, Larry Glazer, e sua esposa se encontravam a bordo do monomotor que partiu de Rochester, em Nova York, e que deveria aterrizar em Naples, na Flórida.
Invés de aterrizar na Flórida, o avião continua voando sem responder a chamados e atravessou o espaço aéreo das Bahamas e de Cuba até cair perto da Jamaica.
O avião caiu cerca de 22 quilômetros ao norte de Port Antonio, na costa nordeste de Jamaica, segundo um funcionário do governo jamaicano.
A rede de televisão NBC News, citando fontes oficiais que não foram identificadas, informou que o piloto da aeronave aparentemente ficou inconsciente e caiu sobre os controles do avião.
Apesar de os Estados Unidos e Cuba não manterem relações diplomáticas, Havana aceitou a entrada em seu espaço aéreo de caças norte-americanos, informaram fontes oficiais cubanas.
"Durante todo o tempo (depois que o avião parou de responder aos chamados), nos comunicamos com as autoridades americanas, que foram informadas das medidas tomadas em relação a este incidente", afirmou o comunicado cubano.
As operações de busca devem ser reforçadas com um barco americano.