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EUA consultam aliados sobre destruição de armas químicas

O governo dos Estados Unidos iniciou uma série informal de contatos com vários países aliados para que participem da destruição do arsenal químico sírio

Reprodução da TV mostra inspetores encarregados da destruição de armas químicas na Síria: "serão necessárias contribuições da comunidade internacional", diz fonte (AFP)

Reprodução da TV mostra inspetores encarregados da destruição de armas químicas na Síria: "serão necessárias contribuições da comunidade internacional", diz fonte (AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 10h34.

Bruxelas - O governo dos Estados Unidos iniciou uma série informal de contatos com vários países aliados para que participem da destruição do arsenal químico sírio, informou uma fonte do Ministério belga das Relações Exteriores.

Washington realizou em outubro "uma missão de trabalho exploratório com Bélgica, Noruega, França e Albânia para informar-se sobre as capacidades destes países para lidar com armas químicas", declarou à AFP a fonte.

"Foi um primeiro contato com o objetivo de solicitar aos países um leque de opções, sem pedido formal", disse.

"Desde então, as coisas avançaram com a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) e os Estados Unidos consultam todos os aliados".

O Conselho de Segurança da ONU aprovou em setembro a resolução 2118, que prevê a destruição de todo o arsenal químico sírio - avaliado em quase 1.000 toneladas que já estão lacradas - até 30 de junho de 2014.

Os especialistas da OPAQ enviados à Síria para fazer cumprir a aplicação da resolução do Conselho de Segurança informaram ter concluído a inspeção de 22 das 23 instalações declaradas por Damasco. Todos os equipamentos de produção de armas declarados foram "neutralizados", segundo o organismo.

Com esta etapa encerrada, resta a fase de produtos, segundo a fonte belga.

A OPAQ deve adotar até 15 de novembro um programa para a destruição do arsenal químico.

"Nesta etapa serão necessárias contribuições da comunidade internacional", afirmou a mesma fonte.

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