Mundo

EUA consideram missão para resgatar refugiados no Iraque

Exército pretende resgatar milhares de refugiados da minoria Yazidi que estão presos em uma montanha por medo de ataques de sunitas


	Cristão da minoria Yazidi foge do Iraque e vai para o Curdistão
 (Reuters/Rodi Said)

Cristão da minoria Yazidi foge do Iraque e vai para o Curdistão (Reuters/Rodi Said)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 20h39.

Washington - O Exército dos EUA tem examinado planos para uma missão internacional de resgate dos milhares de refugiados da minoria Yazidi que estão presos em uma montanha por medo de ataques de militantes sunitas no norte do Iraque.

Enquanto a proposta é estudada, as forças de segurança norte-americanas já consideram organizar uma missão de socorro perigosa que poderia, pela primeira vez, colocar as tropas do país em confronto direto com o Estado Islâmico, disseram oficiais.

Qualquer operação teria que ser aprovada pelo presidente Barack Obama.

A missão de resgate é uma das muitas opções que os militares norte-americanos têm examinado desde a operação que levou água e comida para os refugiados.

"As pessoas estão buscando maneiras de fazer algo mais do que entregar água e suprimentos", disse um oficial dos EUA.

No entanto, nenhuma operação será realizada até o Exército norte-americano conseguir um melhor entendimento da crise. Oficiais dos Estados Unidos ainda não sabem quantos refugiados estão presos nas montanhas.

"Qualquer operação que diz respeito à montanha tem seus desafios", disse o oficial. "Se tentarmos algo pelo ar, se tentarmos algo por terra, ambos têm riscos inerentes."

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoEstados Unidos (EUA)GuerrasIraqueIslamismoPaíses ricosRefugiadosSunitas

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia