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EUA consideram manter presença no Iraque depois de derrotar o EI

O tenente-general americano Stephen Townsend disse que o governo do Iraque expressou o seu interesse pela permanência

Iraque: atualmente há mais de 5.000 militares dos Estados Unidos no Iraque (Alaa Al-Marjani/Reuters)

Iraque: atualmente há mais de 5.000 militares dos Estados Unidos no Iraque (Alaa Al-Marjani/Reuters)

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AFP

Publicado em 11 de julho de 2017 às 18h49.

Os Estados Unidos querem manter a sua presença militar no Iraque, juntamente com a coalizão que reúne vários países, depois da eventual derrota do grupo Estado Islâmico (EI), disse nesta terça-feira um comandante do Exército americano.

O tenente-general Stephen Townsend disse que o governo do Iraque expressou o seu interesse de que o governo dos Estados Unidos e a coalizão permaneçam no país.

"Nosso governo também está interessado nisso. Vários governos da coalizão expressaram um interesse em se unir neste esforço", declarou Townsend, de Bagdá, durante uma videoconferência.

Townsend acrescentou que essas discussões estão na etapa de decisão final.

"Eu anteciparia que haverá uma presença da coalizão aqui depois da derrota do ISIS", disse, usando o acrônimo do grupo EI.

Depois que o ex-presidente americano Barack Obama completou a retirada das tropas do Iraque em 2011, as forças de segurança iraquianas se enfraqueceram rapidamente sob o comando do então primeiro-ministro Nouri Al-Maliki.

Quando o EI atacou em 2014, os militares foram incapazes de se defender. Muitas unidades voltaram atrás e fugiram, pedindo armamentos e veículos.

"Todos vimos o que aconteceu no final de 2011, quando os Estados Unidos e a coalizão saíram do Iraque na última vez, e viram como se desenrolaram os três anos intermediários. Não acredito que queiram repetir isto", afirmou Townsend.

Atualmente há mais de 5.000 militares dos Estados Unidos no Iraque, muitos deles assessores dos serviços de segurança iraquianos.

Townsend declarou que espera que a presença militar seja menor no futuro.

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