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EUA consideram apoio adicional ao Iraque com novo governo

Kerry pediu ao novo premiê do Iraque que forme rapidamente um novo governo, dizendo que líderes iraquianos precisam reconquistar a confiança de seus cidadãos


	John Kerry: “estamos preparados para considerar opções adicionais políticas, econômicas e de segurança
 (Gonzalo Fuentes/Reuters)

John Kerry: “estamos preparados para considerar opções adicionais políticas, econômicas e de segurança (Gonzalo Fuentes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 10h00.

Sydney - Os Estados Unidos vão considerar conceder mais assistência militar, econômica e política ao Iraque quando um novo governo inclusivo for formado, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, nesta terça-feira. 

Kerry pediu ao novo primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, que forme rapidamente um novo governo, dizendo que líderes iraquianos precisam reconquistar a confiança de seus cidadãos, tomando medidas para demonstrar sua determinação.

Os comentários de Kerry em Sidney foram feitos após uma declaração do presidente dos EUA, Barack Obama, de que o Iraque havia dado um “promissor passo adiante” ao designar Abadi como novo primeiro-ministro.  “Estamos preparados para considerar opções adicionais políticas, econômicas e de segurança à medida que o governo do Iraque comece a ser reconstruído”, disse Kerry em uma coletiva de imprensa junto ao secretário de Defesa Chuck Hagel e seus equivalentes australianos.

Hagel disse que os Estados Unidos estão preparados para considerar mais apoio militar ao Iraque. Kerry descartou a utilização de tropas terrestres dos EUA para combate.

“Vamos esperar e ver quais futuros pedidos este novo governo vai fazer e vamos considerar (as opções) com base nestes pedidos”, disse Hagel.

Os EUA defendem a saída do primeiro-ministro Nuri al-Maliki, que está no poder há oito anos, embora Maliki não tenha dado sinais de abrir mão do poder. Os norte-americanos culpam Maliki de fracassar em chegar a um consenso e em inflamar a violência sectária que tem fragmentado o Iraque. 

Nos primeiros ataques aéreos no Iraque desde que as tropas dos EUA deixaram o país, em 2011, aviões de guerra norte-americanos bombardearam combatentes do Estado Islâmico como parte de um esforço para parar o avanço dos militantes, que tomaram o controle de grandes faixas de território. 

Os rebeldes extremistas agora parecem prontos para tentar tomar Arbil, capital do Curdistão, uma região autônoma do Iraque.

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