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EUA suspende pedidos de imigração de programas criados por Biden

Durante a gestão do democrata, foram criadas alternativas de entrada no país conhecidas como “parole humanitário”

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 20 de fevereiro de 2025 às 07h41.

Última atualização em 20 de fevereiro de 2025 às 07h50.

O governo do presidente Donald Trump congelou por tempo indeterminado os pedidos de imigração de pessoas que chegaram aos Estados Unidos por meio de programas criados por seu antecessor, Joe Biden, que beneficiaram migrantes de vários países latino-americanos e da Ucrânia.

Em um documento interno do Departamento de Segurança Interna (DHS), divulgado na quarta-feira, 19, pela rede de televisão "CBS", o governo americano também ordenou o congelamento das solicitações pendentes daqueles que buscam se registrar e obter permissão para viajar para os EUA dentro das modalidades conhecidas como “parole humanitário”.

A decisão afeta os beneficiários dos programas CHNV (para cidadãos de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela), United for Ukraine (para cidadãos ucranianos) e o processo de reunificação familiar para cubanos, equatorianos e colombianos.

Mais de 800 mil pessoas entraram nos EUA com esses benefícios de imigração, que concediam uma permissão temporária de dois anos para viver e trabalhar no país.

A ideia desses programas, como explicaram funcionários do governo Biden na época em que foram criados, era conceder a esses migrantes a entrada legal nos EUA para que eles pudessem solicitar outros benefícios ou programas de imigração, como o Status de Proteção Temporária (TPS) ou asilo.

A nova decisão, portanto, ameaça deixar as pessoas que estão atualmente no país em um limbo legal depois de terem entrado regularmente e estarem à espera de que seus processos de imigração sejam resolvidos.

De acordo com a "CBS", o governo justificou a medida citando supostas preocupações com “fraude ou segurança nacional” no sistema atual do governo para concessão de benefícios de imigração.

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