Mundo

EUA confirmam primeiro caso da síndrome Mers

Governo americano confirmou primeiro caso de Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) nos Estados Unidos


	Primeiro caso do vírus Mers foi registrado nos Estados Unidos
 (AFP)

Primeiro caso do vírus Mers foi registrado nos Estados Unidos (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 21h47.

Um funcionário da saúde que viajou à Arábia Saudita se tornou nesta sexta-feira o primeiro caso confirmado nos Estados Unidos da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), uma doença muitas vezes fatal, disseram funcionários dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O paciente viajou em um voo da British Airways em 24 de abril de Riad a Londres, onde fez uma escala no aeroporto de Heathrow a caminho dos Estados Unidos. Ao chegar a Chicago, ele tomou um ônibus para uma cidade cujo nome não foi revelado, no Estado de Indiana.

Em 27 de abril, ele passou a apresentar problemas respiratórios, além de febre, tosse e falta de ar. De acordo com o Departamento de Saúde de Indiana, o homem visitou a unidade de emergências do Community Hospital, em Munster, em 28 de abril, e foi internado no mesmo dia.

Como ele havia viajado para o exterior, os funcionários da área de saúde fizeram exames relacionados à síndrome e enviaram as amostras aos CDCs, que confirmou a presença do vírus nesta sexta-feira.

A Mers é semelhante à Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) que apareceu na China em 2002-2003 e causou a morte de cerca de 800 pessoas. O vírus foi detectado pela primeira vez na Arábia Saudita em 2002.

A doutora Anne Schuchat, diretora do Centro Nacional para Imunização e Enfermidades Respiratórias dos CDCs, disse em uma conferência telefônica que o primeiro caso da Mers nos EUA era de "grande preocupação devido à sua virulência", já que é fatal em cerca de um terço das infecções.

Ela acrescentou que o caso representa "um risco muito baixo para o público em geral", mas que a Mers costuma se espalhar entre profissionais da saúde e não há tratamentos conhecidos contra o vírus.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaÁsiaChicagoChinaDoençasEstados Unidos (EUA)EuropaLondresMetrópoles globaisPaíses ricosReino UnidoSaúde

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia