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EUA confirmam morte de líder do Estado Islâmico no Afeganistão

O ataque das tropas americanas ocorreu na província oriental de Nangarhar, reduto afegão do grupo

Bandeira do Estado Islâmico (Dado Ruvic/Reuters)

Bandeira do Estado Islâmico (Dado Ruvic/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de setembro de 2018 às 13h31.

Cabul - As forças militares dos Estados Unidos no Afeganistão confirmaram neste domingo a morte do líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no país, Abu Saad Orakzai, também conhecido como Saad Arhabi, em um bombardeio no dia 25 de agosto.

O ataque das tropas americanas ocorreu na província oriental de Nangarhar, reduto afegão do grupo, segundo informou em comunicado a missão da Otan no país, "Apoio Decidido".

"Os Estados Unidos e seus aliados estão no Afeganistão para manter a pressão sobre os terroristas transregionais, que pertencem a redes e que tenham planejar, fornecer recursos e atacar diretamente", afirmou o general Scott Miller, comandante das forças dos EUA e da Otan.

Miller, que assumiu neste domingo o comando das tropas internacionais no lugar de John Nicholson, comentou que esta é uma parte "vital" do papel aliado para alcançar uma solução de segurança no Afeganistão.

Um dia após o bombardeio de 25 de agosto, a principal agência de inteligência afegã, o Diretório Nacional de Segurança (NDS, sigla em inglês), ja havia dado por morto o líder do Estado Islâmico.

Orakzai é o terceiro emir do EI morto em ataques dos EUA desde julho de 2016. Em abril de 2017 morreu o antigo chefe do grupo no Afeganistão, Abdul Hasib, em operação das forças afegãs e dos EUA em Nangarhar, três semanas após Washington lançar na região uma das bombas mais potentes de seu arsenal convencional, com o objetivo de destruir um dos últimos redutos do EI.

Apenas nove meses antes, em julho de 2016, o líder anterior do grupo, Hafiz Sayed Khan, morreu em um bombardeio americano, também em Nangarhar.

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