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EUA confirmam caso de microcefalia ligado ao zika vírus

A mãe pode ter contraído a doença quando visitou o Brasil, em maio de 2015, e o bebê pode ter adquirido a infecção no útero


	Zika vírus: mãe visitou o Brasil em maio de 2015
 (Arquivo/Agência Brasil)

Zika vírus: mãe visitou o Brasil em maio de 2015 (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2016 às 18h19.

São Paulo - O Departamento de Saúde do Havaí confirmou que um bebê que nasceu com microcefalia no estado foi infectado pelo zika vírus. Segundo comunicado do órgão, a mãe pode ter contraído a doença quando visitou o Brasil, em maio de 2015, e o bebê pode ter adquirido a infecção no útero.

"Estamos tristes pelos acontecimentos que afetaram essa mãe e seu recém-nascido", disse a epidemiologista Sarah Park, do departamento de Saúde do Havaí, em comunicado. "Este caso enfatiza ainda mais a importância das recomendações de viagem do Centro de Prevenção e Controle de Moléstias (CDC) dos EUA divulgados nesta sexta-feira."

Ontem, o CDC lançou uma cartilha orientando mulheres grávidas a não viajarem para países que registram surto de zika, por causa do medo de sua relação com a microcefalia. Até agora o Brasil e outras 13 nações latino-americanos e do Caribe têm casos relatados à Organização Mundial de Saúde. É a primeira vez que os EUA sugerem a grávidas para que evitem uma região específica durante um surto.

De acordo com as autoridades de saúde havaianas, até agora não houve casos de zika vírus transmitidos no estado. Desde 2014, o Departamento de Saúde identificou seis pessoas no estado que contraíram a doença em outros países. 

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