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Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2010 às 13h02.
Nova York - A confiança do consumidor nos Estados Unidos na evolução da economia recuou novamente em julho, após uma forte queda no mês anterior, conforme os dados divulgados hoje The Conference Board.
Pela pesquisa elaborada por essa entidade privada de análise, o índice desceu para 50,4 pontos, a partir de 54,3 pontos no mês anterior.
Os economistas previam que o índice de confiança, baseado em uma pesquisa mensal entre 5 mil famílias americanas, ficaria em 51 pontos em julho.
O subíndice, que correspondente à percepção dos consumidores sobre a situação atual da economia, desceu para 26,1 pontos neste mês, a partir dos 26,8 pontos de junho.
Já o subíndice de expectativas, que mede a perspectiva dos consumidores sobre a evolução da atividade nos próximos meses, desceu para 66,6 pontos, a partir de 72,7 de junho.
"A confiança dos consumidores se debilitou mais em julho na medida em que os consumidores seguem mostrando-se pessimistas em torno das perspectivas no curto prazo", manifestou a diretora do centro de pesquisa, Lynn Franco.
Sobre as preocupações com relação às condições de negócio e do mercado de trabalho escurecem o ânimo dos consumidores e é provável que isso não varie até que percebam uma melhoria na geração de emprego.
"Dado o elevado nível de ansiedade entre os consumidores, junto das perspectivas pessimistas com relação à receita e o medíocre crescimento de emprego, é provável que o varejo tenha pela frente uma temporada difícil", assinalou Franco mediante um comunicado de imprensa.
Para 43,6% dos entrevistados em julho as condições de negócio são "ruins", contra 41% que opinavam assim no mês anterior, e 45,8% asseguraram que era difícil encontrar emprego, frente a 43,5% que tinham essa percepção há um mês.
Quanto às perspectivas para os próximos seis meses, 15,9% esperava que melhorassem as condições de negócio, contra 17,1% que tinham essa perspectiva no mês passado e 14,3% confiavam na recuperação do emprego, contra 16,2% do mês passado.
Os consumidores se mostraram mais pessimistas com relação à evolução de suas receitas e 10% esperavam que aumentassem, contra 10,6% que tinham essa perspectiva há um mês, segundo a pesquisa de The Conference Board.