Mundo

EUA condenam derrubada de aviões militares na Ucrânia

Jatos ucranianos foram abatidos pelos rebeldes a apenas 20 quilômetros ao sul de onde o voo MH17 da Malaysia Airlines foi atingido por um míssil


	Rebelde pró-russo em região onde caiu o voo MH17, na Ucrania
 (Getty Images)

Rebelde pró-russo em região onde caiu o voo MH17, na Ucrania (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 22h18.

Washington - A Casa Branca condenou nesta quarta-feira a derrubada de dois aviões de combate na Ucrânia por tropas separatistas do leste do país.

Os jatos ucranianos foram abatidos pelos rebeldes a apenas 20 quilômetros ao sul de onde o voo MH17 da Malaysia Airlines foi atingido por um míssil na semana passada, o que sugere que os separatistas fizeram vista grossa à indignação internacional após a queda do Boeing.

Os insurgentes assumiram a responsabilidade pela queda dos aviões militares na tarde desta quarta-feira.

Diante da confissão dos separatistas, mais uma vez os EUA os culparam de dispararem o míssil que provocou a queda do avião da Malaysia Airlines.

"A única queda de aeronave que não foi assumida pelos rebeldes foi a do MH17", disse o vice-conselheiro de Segurança Nacional, Ben Rhodes.

"Sabemos quem puxou o gatilho? Não, isso é a coisa mais difícil de determinar. Mas quando somamos as diferentes peças de evidência, elas montam uma história", atacou Rhodes.

Rhodes disse também que os EUA estão estudando sanções econômicas adicionais à Rússia caso se comprove que o governo de Vladimir Putin continua a fornecer armas aos separatistas.

Mas o conselheiro deixou em aberto a possibilidade de os norte-americanos imporem essas medidas unilateralmente, sem a contrapartida da União Europeia.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)GuerrasUcrâniaViolência política

Mais de Mundo

Trump proíbe diplomatas iranianos de comprar artigos de luxo e em lojas de atacado

Trump pede que se limite uso de paracetamol na gravidez por possível risco de autismo

Em primeiro discurso na ONU, Lula propõe criação de mecanismo anti-apartheid contra Israel

Falaria com Trump no corredor da ONU se eu fosse presidente, diz Temer ao defender diálogo