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EUA condenam atentados no Egito

A série de explosões no Cairo deixou, pelo menos, seis mortos e quase uma centena de feridos


	Irmandade Muçulmana: o fato coincidiu com novos enfrentamentos entre a polícia egípcia e manifestantes da Irmandade que deixaram pelo menos oito mortos e 59 feridos (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Irmandade Muçulmana: o fato coincidiu com novos enfrentamentos entre a polícia egípcia e manifestantes da Irmandade que deixaram pelo menos oito mortos e 59 feridos (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 16h14.

Washington - O governo dos Estados Unidos condenou os quatro atentados registrados nesta sexta-feira no Cairo , e pediu às autoridades que investiguem os crimes e julguem os responsáveis, além de propiciar um clima de calma que permita avançar na transição.

"Condenamos categoricamente os atentados terroristas ocorridos hoje no Egito. Estes crimes deveriam ser investigados de forma íntegra e os responsáveis devem ser levados a Justiça", disse em comunicado Marie Harf, porta-voz do Departamento de Estado americano.

No mesmo sentido, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, condenou os ataques, pediu uma "investigação completa" e urgiu "a todas as partes" implicadas em enfrentamentos no Egito a "evitar a violência".

"As contínuas detenções e a violência danificam a estabilidade e o progresso do Egito", afirmou Carney.

A série de explosões no Cairo deixou, pelo menos, seis mortos e quase uma centena de feridos.

O fato coincidiu com novos enfrentamentos entre a polícia egípcia e manifestantes da Irmandade Muçulmana que deixaram pelo menos oito mortos e 59 feridos em diferentes cidades do país.

Marie ressaltou que "o governo do Egito e seu povo estão atravessando a transição política em um complicado entorno de segurança, e a violência dirigida a minar esta transição não tem lugar no Egito". 

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