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EUA condena ato racista da Coreia do Norte contra Obama

Agência oficial de notícias norte-coreana KCNA qualificou a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, de "prostituta", escrava de seu "cafetão" Obama


	Barack Obama: segundo tradução da mensagem, KCNA cometeu série de insultos racistas a Obama, descrito como um "mestiço de sangue impuro" que tem "a silhueta de um macaco"
 (Jim Watson/AFP)

Barack Obama: segundo tradução da mensagem, KCNA cometeu série de insultos racistas a Obama, descrito como um "mestiço de sangue impuro" que tem "a silhueta de um macaco" (Jim Watson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 19h01.

Os Estados Unidos condenaram nesta quinta-feira os "horríveis e desrespeitosos" comentários racistas dirigidos ao presidente Barack Obama pela agência oficial de notícias norte-coreana KCNA.

"Ainda que os meios de comunicação controlados pelo governo da Coreia do Norte não possam ser levados a sério, esses comentários são particularmente feios e desrespeitosos", disse à AFP a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Caitlin Hayden.

Hayden se refere ao ataque contra Obama, publicado em coreano pela KCNA na semana passada, e que teve trechos divulgados pelo jornal "Washington Post" nesta quinta-feira.

Segundo a tradução da mensagem, a KCNA cometeu uma série de insultos racistas a Obama, descrito como um "mestiço de sangue impuro" que tem "a silhueta de um macaco".

"Seria perfeito para Obama viver com um grupo de macacos no maior zoológico natural do mundo, na África, e lamber as migalhas de pão jogadas pelos espectadores", citou o jornal americano na tradução.

Nas últimas semanas, a KCNA levou sua habitual retórica bombástica a novos níveis. No mês passado qualificou a presidente sul-coreana, Park Geun-hye, de "prostituta", escrava de seu "cafetão" Obama, e declarou que a Coreia do Norte está pronta para "uma guerra nuclear de larga escala" contra seus inimigos.

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