Mundo

EUA concede contratos de R$ 2,7 bilhões em munições para a Ucrânia

As entregas de novas munições estão programadas para começar em março deste ano, informou o Exército americano em um comunicado

Ucrânia e Rússia dispararam entre si imensas quantidades de munição de artilharia desde que a invasão russa teve início há quase um ano (AFP/AFP Photo)

Ucrânia e Rússia dispararam entre si imensas quantidades de munição de artilharia desde que a invasão russa teve início há quase um ano (AFP/AFP Photo)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 15 de fevereiro de 2023 às 07h05.

O Exército dos Estados Unidos anunciou, nesta terça-feira (14), que concedeu 522 milhões de dólares (R$ 2,7 bilhões) em pedidos a duas companhias para fabricar munições de artilharia de 155 mm para a Ucrânia.

Os pedidos, oficialmente decididos em 30 de janeiro, foram para as empresas Northrop Grumman Systems Corp. e Global Military Products Inc. e acontecem em meio às preocupações de que a Ucrânia estaria ficando rapidamente sem munições de projéteis de artilharia dos Estados Unidos e de outros aliados.

As entregas de novas munições estão programadas para começar em março deste ano, informou o Exército americano em um comunicado.

O contrato é financiado pela Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia, do Pentágono.

Ucrânia e Rússia dispararam entre si imensas quantidades de munição de artilharia desde que a invasão russa teve início há quase um ano.

Em novembro, um funcionário americano disse que as forças russas estavam disparando cerca de 20.000 projéteis de artilharia por dia.

A capacidade da Ucrânia estava entre 4.000 e 7.000 rodadas de projéteis por dia, mais rápido que o ritmo no qual os fabricantes ocidentais aliados podem produzi-los.

Essa capacidade caiu desde então, no momento em que o inverno se instalou e ambas as partes enfrentam uma escassez e tentam conservar munições.

"A guerra na Ucrânia está consumindo uma enorme quantidade de munição, e esgotando as reservas aliadas", garantiu o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, na segunda-feira.

Acompanhe tudo sobre:ArmasEstados Unidos (EUA)GuerrasRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Sobe para 25 o número de mortos em explosões de walkie-talkies do Hezbollah

Exército do Líbano detona dispositivos de comunicação 'suspeitos' após onda de explosões

Parlamento Europeu reconhece Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela

Colômbia suspende diálogo com ELN após ataque a base militar