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EUA cobram da China respeito e preservação dos direitos humanos

O apelo ocorre em um momento delicado, pois até ontem o dissidente político cego Chen Guangcheng estava abrigado na embaixada americana

Ontem (2), Hillary cumprimentou Chen e disse que os Estados Unidos estavam dispostos a ajudá-lo e à sua família para que tenham dias melhores (Paul J. Richards/AFP)

Ontem (2), Hillary cumprimentou Chen e disse que os Estados Unidos estavam dispostos a ajudá-lo e à sua família para que tenham dias melhores (Paul J. Richards/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 08h37.

Brasília – Em visita a Pequim, capital chinesa, autoridades que acompanham a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, apelaram hoje (3) para que o governo da China respeite e preserve os direitos humanos. O apelo ocorre em um momento delicado, pois até ontem o dissidente político e deficiente visual Chen Guangcheng estava abrigado na Embaixada dos Estados Unidos na China, alegando riscos para si e a família.

"Os Estados Unidos acreditam que nenhum Estado pode legitimamente negar direitos universais que pertencem a cada ser humano ou punir aqueles que os exercem”, disse o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, lembrando que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que aquele Estado que protege seus cidadãos “será mais forte e um parceiro mais próspero [dos Estados Unidos]”.

Ontem (2), Hillary cumprimentou Chen e disse que os Estados Unidos estavam dispostos a ajudá-lo e à sua família para que tenham dias melhores. Ela evitou criticar diretamente o governo chinês. Condenado em 2006 a 51 meses de prisão por perturbação da ordem pública, Chen se tornou um crítico do governo chinês. Ele denunciou a ocorrência de esterilizações e abortos forçados contra mulheres cometidos por autoridades do Partido Comunista.

Durante a visita, o presidente da China, Hu Jintao, pediu a Hillary que os Estados Unidos firmem com os chineses um respeito mútuo para resolver conflitos. "Devemos resolver nossas diferenças de forma adequada e respeitar e acomodar os interesses e preocupações dos outros", disse Hu Jintao.

"Dadas os nossos diferentes contextos nacionais, é impossível para a China e os EUA concordarem em tudo."

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