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EUA classificam Conselho de Direitos Humanos como "maior fracasso" da ONU

País acusaram o Conselho de parcialidade contra Israel e condenaram "hipocrisia" de vários de seus membros - como China, Egito, Venezuela e Cuba

Estados Unidos: Washington decidiu abandonar o organismo da ONU (Jupiterimages/Thinkstock)

Estados Unidos: Washington decidiu abandonar o organismo da ONU (Jupiterimages/Thinkstock)

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AFP

Publicado em 18 de julho de 2018 às 20h17.

Última atualização em 18 de julho de 2018 às 20h38.

A embaixadora dos Estados Unidos, Nikki Haley, classificou nesta quarta-feira o Conselho de Direitos Humanos como o "maior fracasso" das Nações Unidas, enquanto defendia a decisão de Washington de abandonar o organismo da ONU.

Haley disse ao The Heritage Foundation, um "think tank" com sede em Washington, que o organismo "deu cobertura, não condenações, aos regimes mais desumanos do mundo".

"Considerando quão longe ficou de cumprir o prometido, o Conselho de Direitos Humanos é o maior fracasso das Nações Unidas", afirmou.

No mês passado, Haley anunciou que os Estados Unidos iriam renunciar ao Conselho, acusado de parcialidade contra Israel e condenando a "hipocrisia" de vários de seus membros - como China, Egito, Venezuela e Cuba.

Para ela, o Conselho não foi "um lugar de consciência, mas de política", acrescentando que a atenção foi focada "injusta e incessantemente sobre Israel".

A crítica americana se deve ao fato de que Israel é o único país que tem um tema específico na agenda das reuniões do Conselho, o que significa que o tratamento de Israel aos palestinos foi alvo de escrutínio.

Haley criticou o grupo por não apoiar os protestos contra o governo no Irã, não condenar a violência na Venezuela e pela eleição da República Democrática do Congo para integrar o Conselho, depois de as forças de segurança governamentais enfrentarem acusações de crimes bárbaros na região de Kasai.

Apesar da saída dos Estados Unidos, "consertar as falhas institucionais" do Conselho continua sendo "uma de nossas maiores prioridades" na ONU, afirmou Haley.

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