Mundo

EUA chama anexação de territórios ucranianos de "fraudulenta" e anuncia mais sanções

A Casa Branca também anunciou que os aliados do G7 concordam em sancionar "qualquer país, indivíduo ou entidade" que apoie a tentativa do Kremlin de anexar as regiões ucranianas

O anúncio das sanções veio depois que o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação das regiões de Luhansk e Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia (Alex Wong/Getty Images)

O anúncio das sanções veio depois que o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação das regiões de Luhansk e Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia (Alex Wong/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 30 de setembro de 2022 às 14h38.

Última atualização em 30 de setembro de 2022 às 15h31.

Os Estados Unidos chamaram, nesta sexta-feira, 30, a anexação de quatro territórios da vizinha Ucrânia pela Rússia de "fraudulenta" e anunciaram mais sanções contra Moscou.

A Casa Branca também anunciou que os aliados do G7 concordam em sancionar "qualquer país, indivíduo ou entidade" que apoie a tentativa do Kremlin de anexar as regiões ucranianas.

Em nota, o presidente Joe Biden disse que "os Estados Unidos hoje condenam a tentativa fraudulenta da Rússia de anexar o território soberano da Ucrânia. A Rússia está violando o direito internacional, atropelando a Carta das Nações Unidas e mostrando desprezo pelas nações pacíficas por todas as partes".

"Os Estados Unidos sempre respeitarão as fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia. Continuaremos apoiando os esforços da Ucrânia para recuperar o controle de seu território" tanto do ponto de vista militar quanto diplomático, acrescentou.

Quer receber os fatos mais relevantes do Brasil e do mundo direto no seu e-mail toda manhã? Clique aqui e cadastre-se na newsletter gratuita EXAME Desperta.

O secretário de Estado, Antony Blinken, disse que "os Estados Unidos rejeitam inequivocamente a tentativa fraudulenta da Rússia de mudar as fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia".

De acordo com o governo dos EUA, as sanções terão como alvo dezenas de membros do parlamento russo, funcionários do governo e seus parentes e indústrias que abastecem os militares russos, "incluindo fornecedores internacionais".

Em uma advertência ao pequeno número de países potencialmente dispostos a reconhecer a soberania autodeclarada da Rússia sobre as quatro regiões invadidas, Washington disse que o G7 (Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA) concordou em sancionar qualquer endosso deste tipo.

"Emitimos um aviso claro endossado pelos líderes do G7: responsabilizaremos qualquer indivíduo, entidade ou país que forneça apoio político ou econômico às tentativas ilegais da Rússia de mudar o status do território ucraniano", disse Blinken.

O anúncio das sanções veio depois que o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação das regiões de Luhansk e Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia, que estão atualmente sob ocupação russa parcial e que o Exército ucraniano tenta recuperar com a ajuda do Ocidente.

LEIA TAMBÉM:

Rússia oficializa anexação de território da Ucrânia

Putin assinará nesta sexta documentos para anexar regiões da Ucrânia

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)G7 – Grupo dos SeteJoe BidenRússiaUcrâniaVladimir Putin

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia